Em junho de 2018, iniciámos a elaboração de um Plano Estratégico para a Cultura. Trata-se de um processo aberto e participado de análise, auscultação e reflexão estratégica que irá estruturar as políticas públicas locais até 2030 e que se assumirá como a base de processo de candidatura da cidade de Aveiro a Capital Europeia da Cultura.

Aveiro acredita que a candidatura a Capital Europeia da Cultura não se constitui como um fim em si próprio, devendo integrar-se numa visão estratégica de longo prazo para a cidade, convergente com os objetivos e valores deste programa europeu:

• Salvaguardar e promover a diversidade das culturas na Europa e pôr em evidência as características que partilham, bem como reforçar o sentimento de pertença dos cidadãos a uma zona cultural comum;
• Promover o contributo da cultura para o desenvolvimento a longo prazo das cidades em conformidade com as suas respetivas estratégias e prioridades;
• Reforçar o alcance, a diversidade e a dimensão europeia da oferta cultural nas cidades, nomeadamente através da cooperação transnacional;
• Alargar o acesso e a participação na cultura;
• Reforçar a capacidade do setor cultural e as suas ligações a outros setores, igualmente importantes;
• Melhorar o perfil internacional das cidades através da cultura e das artes.

Acreditamos no papel deste processo na construção de uma visão coletiva de cidade sustentável, competitiva e inclusiva

• Acreditamos na Cultura e na Criatividade como motores de desenvolvimento.
• Acreditamos na importância da salvaguarda, valorização e celebração do património e na democratização do acesso à arte como pilares centrais de uma cidadania ativa.
• Acreditamos na criatividade de todos os aveirenses, dos que cá nasceram e daqueles que adotaram esta cidade como sua.
• Acreditamos no trabalho em rede e em parceria, a nível local, regional, nacional e internacional.
• Acreditamos que, juntos, seremos capazes de construir uma cidade e um concelho mais desenvolvidos, competitivos, inclusivos e sustentáveis, onde a Cultura está no centro da vida coletiva e os cidadãos se assumem como os seus principais protagonistas.